sábado, 25 de agosto de 2012

Apresentação


Parte do Planejamento de Curso da disciplina de Historiografia, do quarto ano do Curso de História da UENP, campus Jacarezinho, no ano de 2012, a sala de aula constituiu-se num laboratório de discussão e de promoção de abordagens do tema “História Cultural”. Esse blog divulga essa experiência. A ideia é a promoção de uma metodologia que fosse capaz de envolver os alunos em leituras e práticas, para além da dicotomia. As pesquisas que desenvolvem, orientadas em seus investimentos conceituais e teóricos, em seus procedimentos metodológicos, e em seus mais variados objetos de investigação. Uma prática que sugira reflexão partilhada a partir da articulação de dois eixos, a História Cultural e o Ensino de História. História Cultural que, enquanto vertente da historiografia, encontra-se amplamente reconhecida nos centros acadêmicos, possibilitando o alargamento dos horizontes da reflexão histórica e o Ensino de História, campo próprio de investigação, mas razão de ser de nossos licenciados. De outro modo, o objetivo do Projeto é criar um espaço e momento em que a reflexão no plano da teoria e empiria permita o fomento de novos olhares e desenhos de pesquisa e ensino, bem como novos caminhos de ação escolar.

Professor Me. Marcio Luiz Carreri

Blog desenvolvido por Fernanda Ferreira Fernandes.

TEMAS DOS TRABALHOS:

IMPRENSA: A CULTURA A SERVIÇO DA UNIDADE NACIONAL
O OLHAR DA IMPRENSA SOBRE A MARCHA DOS CEM MIL
PSICANÁLISE E NAZISMO: PROPAGANDA E MEMÓRIAS
* ASPECTOS DA TRASFORMAÇÃO DO CAPITAL E DO TRABALHO NO BRASIL COLONIAL NO FINAL DO SÉCULO XX
* AS HISTÓRIAS DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA E ESPANHOLA
TRABALHANDO HISTÓRIA E LITERATURA A PARTIR DA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922
HISTÓRIA E CORPO: ESTUDO SOBRE SEXUALIDADE E PLURALIDADE CULTURAL NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970 A PARTIR DOS TEMAS TRANSVERSAIS
TORTURA NA DITADURA CIVIL-MILITAR
HISTÓRIA INTELECTUAL E ILUMINISMO: UMA DISCUSSÃO SOBRE SOCIEDADE, RELIGIÃO E POLÍTICA ATRAVÉS DE ROUSSEAU, VOLTAIRE E MONTESQUIEU
A PRÉ-HISTÓRIA A PARTIR DO FILME “A GUERRA DO FOGO”
* OS TRABALHADORES NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
* A SEMANA DE ARTE MODERNA DE 22
A Pré-História a partir do filme “A Guerra do Fogo”

   O plano proposto será inserido na disciplina de História do 1° ano do Ensino Médio na Escola Estadual Eric J. Hobsbawm. Dessa forma o tema refere-se ao período primitivo chamado de Pré-História, o qual também utilizaremos alguns aspectos do filme “A Guerra do Fogo” de Jean Jacques Annaud como objeto de discussão. Este tema ira deslocar-se em quatro etapas e sobre a perspectiva da História do Corpo, que nos mostrará alguns significados da arte, cultura e símbolos do período que estará sendo trabalhado.
   A partir do século XX a historiografia sofre mudanças em suas abordagens principalmente após o evento dos Annales que passa a delegar novas dimensões à história antes não vistas pelos historiadores ou responsáveis pela produção em história. Em meados este século os historiadores e estudioso da história e da cultural puderam perceber a importância do corpo na concepção do mundo como vivemos, 
“Nosso século apagou a linha divisória do ‘corpo e do ‘espírito’ e encara a vida humana como espiritual e corpórea de ponta a ponta, sempre apoiada sobre o corpo[..]. Para muitos pensadores, no final do século XIX, o corpo era um pedaço de matéria, u feixe de mecanismos. O Século XX restaurou e aprofundou a questão da carne, isto é, do corpo animado”(MERLEAU-PONTY, M. apud CORBIN, A. et all. 2008. P. 7).

   Este reconhecimento do corpo no âmbito da cultura dos povos se dá principalmente por influência de três vertentes mais distinguíveis segundo Jean-Jacques Courtine em sua introdução à História do Corpo, a primeira delas pela psicanálise influenciada por Freud e a idéia de que o inconsciente fala através do corpo, o que atribuiu ao corpo um lugar na constituição do sujeito. O segundo é a ideia de que o corpo é o “berço original” de toda significação e conduziu a concepção do corpo com “encarnação da consciência” seunndo Maurice Merleau-Ponty e seu desdobramento como “pivô do mundo”. A terceira fase desta descoberta do corpo emergiu da antropologia, quando Marceu 
Mauss se atentou às maneiras como os homens, sociedade por sociedades sabem servir do seu corpo, “técnica corporal”.
   Com a Nova História Cultural, influenciado por estes que pensaram o corpo diferente da ideia de matéria, mas também o corpo como elemento da cultura e da constituição da sociedade passa a ser desenvolvida então historiografia a partir do corpo como objeto de análise da mesma, tem em Foucault também no a preocupação de entender os poderes exercidos pelo corpo na sociedade, os gestos, símbolos, a intimidade a sexualidade são agora caminho a ser trilhado em busca da construção do conhecimento histórico.
   No primeiro momento iremos abordar o período da Pré-história analisando alguns aspectos do filme “A Guerra do Fogo” para entender qual ou quais as primeiras manifestações culturais que se estabelecerão através dos símbolos representados pelas manifestações do corpo e seus significados que nos deu a herança da escrita e linguagem. No segundo momento, iremos abordar os aspectos culturais da sexualidade primitiva representados pela Estatua da Vênus de Willendorf (25.000 a 20.000 a.C) a escultura mais antiga que se tem conhecimento) e que tal influência a imagem de Vênus causou diante dos séculos, da mesma forma que os tempos mudam, os homens também mudam diante do seu tempo. Será que as mulheres e homens tem a mesma perspectiva de apenas 25.000 a.C ? Então dessa forma tentaremos estabelecer as transformações que se deu a respeito do corpo.
   Na terceira etapa deste trabalho, iremos abordar algumas imagens feitas pelos povos antigos da Pré-história (pinturas rupestre: imagens gravadas em rochedos), e dessa forma entender suas representações. Também será interessante a abordagem de gravuras que permanecem nos dias de hoje em Cavernas que são preservadas por Órgãos interessados em manter o pouco da herança cultural que os povos antigos nos deixaram, sendo importante ressaltar que ainda existem povos na África que cultuam heranças antigas.
   Na quarta e ultima etapa deste trabalho, vamos abordar a linguagem e gestos representados na forma corporal pelos povos primitivos, dando ênfase ao filme “A guerra do fogo”, na qual se encontra dois grupos de hominídeos que disputam a posse pelo fogo e território, através de gritos e grunhidos e claro a força física. Era essa comunicação vocálica utilizada pelos primitivos para se expressarem, sendo a primeira manifestação de linguagem exercida por esses povos.
   Por fim, nos tempos modernos as pessoas agem como antigamente? Será que nosso forma de viver não continua sendo primitiva no dia-dia, só que em aspectos diferentes, como exemplo existem os muitos grupos que vivem nas “grandes cidades” e que disputam por uma vaga nos postos de saúde, ou nos acentos de ônibus, até nas salas de reuniões de políticos encontramos cenas que nos reverte ao ser primitivo. Assim nos encontraremos a alguns mil anos antes de cristo.

Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Fábio Leite da Silva e Leandro Rodrigues da Silva
Trabalho completo: http://www.4shared.com/office/TkIh6hEK/A_pr_histria_a_partir_do_filme.html?

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

OS TRABALHADORES NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
    O presente trabalho é referente a quatro aulas na disciplina de História, que será aplicado no Colégio Estadual Mundo Novo- EFM - Siqueira Campos - PR com o 2º ano do ensino médio tendo com foco discutir Os Trabalhadores na Revolução Industrial, onde ocorreram grandes transformações na sociedade no mundo do trabalho. A Revolução Industrial teve seu início na Inglaterra no século XVIII. Ela constitui num dos capítulos mais importantes da história da humanidade. É o processo de transição do mundo ocidental dos camponeses, artesões e aristocratas para o mundo burguês, operário e capitalista, tendo como pioneiro a Inglaterra, devido o seu acumulo de capital. Com a era da tecnologia houve grandes transformações, o surgimento das grandes máquinas fez com os trabalhadores deixa-se o meio de produção artesanal e passa para maquino fatura, e mais tarde os automóveis.
    Para a elaboração deste trabalho utilizaremos o filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, onde mostra todo o processo da Revolução Industrial, onde pretendemos fazer um paralelo e uma reflexão com os alunos a respeito do tema exposto.
   A obra do Inglês Chaplin (1889-1977), nome original Modern Times; direção Charles Chaplin; assistentes; Carter de Haven e Hery Bergman, cenografia; Charles D. Hall e Russel Spencer; música composta por Charles, sob arranjo de Alfred Newman, Edward Powell e David Raksin; atores principais Charles Chaplin (um operário) e Paullete Goddard (a jovem). Tempos Moderno é um filme, onde apenas podem-se ouvir os ruídos das máquinas, mostrando o símbolo da tecnologia e da desumanização. Este filme pode sugerir alguns caminhos para a análise e possível desenvolvimento com os alunos de história acerca da temática escolhida.
   Trata-se de uma sátira bem-humorada a vários aspectos dos “tempos modernos”, o nosso tempo do capital.
   Os trabalhadores na Revolução Industrial podem destacar sobre o surgimento das máquinas e nos avanços tecnológicos onde ocorreram alterações no cotidiano dos trabalhadores, assim houve o grande inchaço nas cidades devido à procura de emprego nas fábricas, as condições de emprego dos trabalhadores eram péssimas, não tinham nenhuma garantia de segurança. Vivia em situações deploráveis aonde a jornada de trabalho chegava mais de 16 horas, mulheres e crianças trabalhavam por baixíssimos salários.
   Para os trabalhadores garantir alguma estabilidade houve a organização de trabalhadores e os movimentos operários que seria as revoltas contra as máquinas, que deram forma a criação de sindicatos que garantiu certos resultados para os trabalhadores.
    Sem dúvida a indústria da Inglaterra trouxe, ao longo do tempo, benefícios para toda a sociedade. Mas também acabou gerando sofrimento para os trabalhadores, até mesmo pela ausência de leis que colocassem limites à cobiça dos patrões.
   Foi através de muitas lutas que os trabalhadores conseguiram garantir uma estabilidade de emprego.
Trabalho apresentado pelas acadêmicas: Lorena de Lurdes Andrade, Luana Patrícia dos Santos, Silmari Cristina da Silva Santos e Taís Cristina de Paiva
Trabalho completo: http://www.4shared.com/office/I6JFAKsT/Revoluo_Industrial.html?

sábado, 7 de julho de 2012

A SEMANA DE ARTE MODERNA DE 22

    Este presente trabalho trata-se da Semana da Arte Moderna de 22, consideradas como um dos principais movimentos da História cultural brasileira. Em aspectos relacionados ao cenário cultural brasileiro que no começo do século XX, seguia um modelo tradicional e com várias influências francesas.
    A História cultural nos traz uma bagagem para entender esse evento, pois trata de um movimento cultural envolvendo várias questões da época. Para dar um melhor foco utilizaremos em nosso trabalho alguns historiadores da História cultural que nos apontam uma grande relação com a Literatura entre eles estão Roger Chartier, Do Códige ao monitor, 1994, Roger Chartier, O mundo como representação, André Joanilho, História cultural, linguagem e cultura de massa. Eles ajudam a entender que embora sejam matérias, conceitos distintos, a Literatura e a História se completam, e que a Literatura faz história e a história é literária, e que ambas define na sociedade, formando-se distribuídas e consumidas.
    As aulas serão distribuídas com o objetivo de mostrar para os alunos sobre o impacto desse movimento, que marcou uma nova fase, a do Modernismo e algumas questões, que apresentaram sobre movimentos e autores caracterizados como “Pré- Modernista”, e que muitos influenciados pelas vanguardas européias, já previam esse movimento que não fora muito aceito na época e que causou grandes agitações no século XX o que se daria “O Movimento da semana da Arte Moderna”.
    Assim esse conteúdo será apresentado através de alguns recortes, para entender sobre a importância da Literatura no movimento. O contexto Cultural da Semana da arte moderna e o foco principal são o da cultura do país naquele momento em relação aos aspectos da arte, o da música e principalmente o da literatura, buscando mostrar quais eram os objetivos da nova geração de artistas e a situação social em que o Brasil se encontrava naquele momento.

     O movimento da Semana da Arte moderna, que se realizaram nos dias 13 a 18 de fevereiro de 1922, no Teatro municipal de São Paulo, mostrando sobre as culturas apresentadas durante a semana, as vanguardas artísticas européias os valores estéticos e sobre as obras literárias, juntamente com os autores que fizeram parte do movimento. Será feita uma abordagem sobre Os principais Literários da Semana da Arte moderna, sendo eles Manoel Bandeira, Graça Aranha, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, buscando mostrar suas obras e influências durante a semana.
    E para finalizar o movimento da semana deixou heranças na História cultural brasileira, mostrando que a partir do movimento da Semana da Arte Moderna de 22, Surgiram vários outros movimentos.
    E dessa forma o objetivo será o de entender a importância do movimento da Semana da Arte Moderna, como um dos principais movimentos que marcam o modernismo e a História Cultural brasileira através das manifestações ocorridas no século XX, justamente com manifestações que vieram á ocorrer mais adiante.
  É de extrema importância trabalhar com esse movimento, pois deve- se conhecer e entender sobre questões que marcaram a modernidade e depois do movimento que teve grande influencia nas obras literárias, juntamente com a História cultural e a Literatura brasileira.
Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Franciele Rocha dos Santos, Rodrigo da Silva e Vanilda de Oliveira Fernandes
 Trabalho completo: http://www.4shared.com/office/reecoeHS/HIST_LITERATURA.html?



HISTÓRIA INTELECTUAL E ILUMINISMO: UMA DISCUSSÃO SOBRE SOCIEDADE, RELIGIÃO E POLÍTICA ATRAVÉS DE ROUSSEAU, VOLTAIRE E MONTESQUIEU

    A historiografia vem passando por grandes mudanças desde fins do século XX, principalmente no que diz respeito ao estudo do sujeito na História, seu papel agente ou passivo o qual desempenha. Tais mudanças fazem com que os intelectuais voltem a ocupar um importante posto nos estudos históricos, os quais os tomam como objeto de estudo. Recentemente, novos temas aparecem procurando novas concepções teórico-metodológicas que tentam dar suporte a essa ampliação temática.
    A História Intelectual resulta dessas mudanças que estão ocorrendo na historiografia propondo novos temas, ou, ao menos, fornecendo elementos para uma nova abordagem de temas já muito discutidos. Esta categoria da História apresenta, porém, problemas quanto a sua definição, pois ainda não há “fronteiras” bem definidas, sendo um campo de pesquisa relativamente recente até mesmo na França e seus temas e métodos de abordagem ainda estão por serem fixados, ou seja, é um campo de estudos marcado pela procura de uma verdadeira identidade e pela indeterminação de seus objetos; e problemas quanto sua atuação na historiografia brasileira.
    É importante ressaltar que o termo “intelectual” foi usado pela primeira vez na França do século XIX, durante o caso Dreyfus. Por intelectuais pode se designar todos aqueles indivíduos – os quais possuem certa notoriedade - que exercem atividades relacionadas à produção e/ou transmissão de conhecimentos e valores que intervém no debate público, em nome de princípios políticos e morais. Pode-se observar nessa citação o que é entendido por intelectual:
 ...o intelectual por excelência é aquele indivíduo que tem um posicionamento ideológico definido, o qual torna público a partir do engajamento em atividades políticas...também é dotado de um elevado senso crítico adquirido mediante o contato com o conhecimento, participação em reuniões, debates e discussão política que o predispõe a assumir um posicionamento crítico diante da realidade social (CANCIAN, 2009).
Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Deborah Junqueira, Guilherme Augusto Martins Eufrosino, Ivan Faria Evangelista, João Paulo da Silva e Sérgio Sanguini.
Trabalho completo: http://www.4shared.com/office/Qopt6au3/HISTRIA_INTELECTUAL_E_ILUMINIS.html?


quarta-feira, 4 de julho de 2012

TORTURA NA DITADURA CIVIL-MILITAR

    Este trabalho foi elaborado para suprir de forma modesta alguns aspectos teóricos, metodológicos para se obter uma práxis especificamente para aulas no Ensino Médio sendo assim aplicável no 3º ano pois se fala sobre a Ditadura Civil-Militar ocorrida seu inicio nos anos de 1964 e tendo o como seu termino em 1985.
    Sendo assim este trabalho tem como objetivo mesmo de caráter mínimo auxiliar no planejamento das aulas sobre a Ditadura e principalmente sobre o flagelo sofrido por aqueles que lutaram pela Democracia Livre e foram reprimidos pelos militares e seus companheiros de ideais conservadores.
Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Karine Helena Milanesi, Mauricio Paulo da Silva, Geraldo Silveira Leal.
Trabalho completo: http://www.4shared.com/office/U70RAtAF/planejamento_do_carreri.html?

HISTÓRIA E CORPO: ESTUDO SOBRE SEXUALIDADE E PLURALIDADE CULTURAL NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970 A PARTIR DOS TEMAS TRANSVERSAIS

    As referências dadas à forma, às eficácias e funcionamentos do corpo, mudam no decorrer do tempo. Suas representações se deslocam de tal maneira que, algumas vezes, vêem-se completamente transformadas: o controle do peso corporal, por exemplo, os cuidados com a constituição orgânica, a hierarquia concedida ao aspecto físico, os índices de alerta aos males; os padrões estéticos atuais não são aqueles do passado.
    Um olhar mais profundo revela como a diversidade dos territórios do corpo é abundante no seio de cada cultura e de cada época: a competência do ortopedista não é comparável à do artista, do mesmo modo que a prática do esportista não é a do mímico ou do ator. Mecânica, energia, expressão e sensibilidade se repartem numa multiplicidade de corpos, cada qual em sua singularidade, com seus saberes, seus imaginários, seus domínios, até mesmo seus objetos.
    O corpo, dentro deste quadro preciso de um intercâmbio específico e relacional, tornou-se, assim, um objeto suscetível de esclarecer um mundo.
    Uma breve trajetória do corpo e seus significados na História:
Tempos primitivos: Na pré-história, iniciou-se a grande diversidade do vestir e da beleza, desde peles de urso, de mamute, ou de raposa para os desafortunados. No período neolítico começou a necessidade dos adornos, fabricaram-se bijuterias com materiais de diversas proveniências, ossos, sementes, pedras... Começaram a surgir tatuagens a fogo. O prazer do adorno do corpo era tão grande que as dificuldades das técnicas faziam com que muita gente sucumbisse. Na arte paleolítica o nu estava fortemente vinculado ao culto à fertilidade, como se pode apreciar na representação do corpo humano feminino —as chamadas “venus”—, geralmente de formas algo obesas, com peitos generosos e abultadas cadeiras.
  Antiguidade oriental: Na mesopotâmia a importância do corpo resumia-se à mulher. Os egípcios, chamados os SUMPTUOSOS NUS começaram a usar o luxo das transparências nas classes altas, as classes baixas preferiram destapar-se e cobrir somente as partes sexuais. Os fenícios tiveram grande importância na história do corpo e da moda e a sua chegada equivaleu no tempo ao último figurino de Paris agora, e a sua importância ainda foi maior com a descoberta do alfabeto que foi enriquecendo o espírito e dando outro valor ao corpo.
    No Egito a nudez era vista com naturalidade, e abunda em representações de cenas cortesãs, especialmente em danças e cenas de festas e celebrações. Mas também fica patente nos temas religiosos, e muitos dos seus deuses representados em forma antropomórfica aparecem nus ou semidespidos em estátuas e pinturas murais.
    Grécia antiga: Com os gregos era dada a maior importância à beleza física, o que queriam era mostrar o corpo o mais despido possível para que lhes fizessem uma estátua, este pensamento não os ligava muito ao traje, deixou-lhes mais tempo para pensar e aí surgiram os grandes filósofos. Houve uma associação continua do corpo ao espírito e começaram-se a criar vestuários baseados na imaginação como as vestes dos Deuses no Olimpo, os uniformes militares, as túnicas tipo colcha.
    Roma antiga: Começou a haver uma moda quase universal da preparação lúdica do corpo nos trajes sumptuosos, nas galas e foram criados fardas e calças, os exércitos apresentavam grande magestosidade nos uniformes. Simultaneamente e após estas civilizações houveram grandes evoluções do traje ao lúdico como o aparecimento do banho.
    Idade média: A idade média aparece-nos como um período de grande desenvolvimento das fantasias para pôr na cabeça, dos sapatos muito elaborados, dos chapéus. Le Goff (1967, p. 440), que a "civilização medieval é a civilização do gesto".
     Renascimento: Começa a haver moda masculina, as calças a moldar o corpo. Moda que se alargou por 4 séculos. É também de referenciar aqui a moda feminina que com o estudo da anatomia, médicos e artistas puseram em moda a confecção de vestidos de acordo com a ciência e a arte (mostrando a anatomia do corpo e associando-o à arte, o que veio pôr os homens agradavelmente surpreendidos e veio dar à dinâmica do corpo outra vivacidade.

    Idade moderna: A Idade Moderna trouxe-nos os encantos da “Dolce Vita” Os árabes usavam o nu pintado para servirem de prazer nas grandes ceias, os persas com uma tendência para o maravilhoso com a Sherazade e tudo o que daí nos chegou até hoje, os haréns onde os prazeres do corpo eram altamente absorventes…Também a influência dos estilos rócocó, Belle Époque...influenciou bastante o lúdico e os sentidos estéticos.
    Século 20:
   Anos 60: assistimos ao grande BOOM dos anos 60 com os movimentos de libertação centrados no corpo, as mulheres queimavam soutiens, exibiam-se o mais desnudadas possível e reclamavam prazeres até então só atribuídos aos homens
    Anos 80: o corpo lúdico foi explorado através da ideia de exibição, de marketing, de imagem, custe o que custar o corpo valeu pelo enfeite, pela roupa, o ouro nas mulheres e até nos homens, os excessos, enfim uma catadupa de coisas que valorizassem exteriormente como se fatidicamente se tivesse de chegar MUITO BONITO em apogeu ao fim do século. Este corpo e este lúdico que apareceu agora aqui desligado, e quase só social e anatómico é feito de alavancas ósseas articuladas pelas forças musculares, orientadas pelo cérebro e tem sido nestas últimas décadas objecto de grandes estudos.
    Para ser tomado como objeto de estudo das ciências sociais, o corpo deve ser entendido como um elemento dinâmico, mutável e inscrito na história das sociedades. Esta mesma compreensão também pode ser aplicada aos diferentes usos do corpo, que relacionados a um contexto social e histórico específico podem evidenciar traços importantes para a compreensão de dada sociedade.
    Norbert Elias (1993; 1994) salienta que o modelo de relações humanas desenvolvido ao longo da modernidade refletiu no domínio das emoções e do inconsciente por intermédio da razão, o que marcou os corpos dos indivíduos. Assim, o processo civilizador impôs padrões de comportamento que tiveram significativas conseqüências sobre os corpos.
    Os discursos de verdade nascentes com o período moderno, tais como a medicina e a psiquiatria, mostraram-se como um tipo de poder não apenas controlador dos processos humanos, mas também norteadores dos usos dos corpos (Foucault, 1989). Sobre estes foram produzidos saberes, hábitos, mecanismos de controle que sobre os corpos de mulheres manifestaram-se de forma ainda mais evidente.
    A construção social do corpo de está comumente relacionada com as diferenças de gênero e as possíveis configurações de sexualidade. No que concerne aos corpos de mulheres, lembramos da afirmação de Michelle Perrot (2005, p. 447) “O corpo está no centro de toda relação de poder. Mas o corpo das mulheres é o centro, de maneira imediata e específica”, o que torna os modos das mulheres com relação aos seus corpos – vestimentas, gestos, fala, belezas etc. – alvos de “[...] uma perpétua suspeita”.
    No inicio do século XX inicia-se a moda da mulher magra Mary del Priore.
Já na década de 1980, o antropólogo Gilberto Freyre, como sempre de forma pioneira e polêmica, buscou pensar o corpo da mulher brasileira e suas transformações. No livro “Modos de Homem, modas de mulher” (1987), Freyre afirmava que:
Pode-se dizer da mulher que tende a ser, quanto a modas para seus vestidos, seus sapatos, seus penteados, um tanto maria-vai-com-as-outras. Portanto, a corresponder ao que a moda tem de uniformizante. Mas é da argúcia feminina a iniciativa de reagir contra essa uniformização absoluta, de acordo com características pessoais que não se ajustem a imposições de uma moda disto ou daquilo. Neste particular, é preciso reconhecer-se, na brasileira morena, o direito de repudiar modas norte-européias destinadas a mulheres louras e alvas. (p.33).
    Gilberto Freyre apontava como modelo de beleza da brasileira a atriz Sônia Braga: baixa, pele morena, cabelos negros, longos e crespos, cintura fina, bunda (“ancas”) grande, peitos pequenos. Dizia, com certo tom de crítica, que esse modelo de corpo e beleza brasileiros estavam sofrendo um “impacto norte-europeizante ou albinizante”, ou ainda “ianque”, com o sucesso de belas mulheres como Vera Fischer: alta, alva, loira, cabelos lisos (“arianamente lisos”, como dizia Freyre), com um corpo menos arredondado.
    No primeiro capítulo deste trabalho abordaremos as novas diretrizes curriculares para o ensino de História, mais especificamente nos aprofundaremos nas propostas de transversalidade que o autor José Alves de Freitas Neto nos traz.
    A fragmentação dos conteúdos, dos horários e da estrutura burocrática das escolas dificultou o aspecto investigativo e explorador da realidade que cerca o estudante e o professor.
   Como superar esse problema? A resposta é plural e deve ser encontrada na prática e na realidade de cada educador. No entanto, desde 1995, os professores brasileiros têm convivido com a proposta de transversalidade, atrelada aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).
   Também trazemos a abordagem de dois temas transversais que utilizamos nas nossas propostas e planos de aula.
   No segundo, quarto e quinto capítulos abordaremos as teorias e as aulas sobre o tema orientação sexual.
   No terceiro capítulo a deficiência física aparece com conteúdo do tema pluralidade cultural.
   Nos dois últimos capítulos será abordado o tema uma revolução cultural através dos movimentos sociais.
Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Amanda Zava, José Antonio Gonçalves Caetano, Natalia Saque Ribeiro, Pâmela Gonzaga, Rafaéla Faria de Paula, Rafael Carlos Oliveira e Renan Dias Gonçalves.
Trabalho completo: http://www.4shared.com/office/50KJDdZG/HISTRIA_E_CORPO_ESTUDO_SOBRE_S.html?

sexta-feira, 29 de junho de 2012

TRABALHANDO HISTÓRIA E LITERATURA A PARTIR DA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922.

   No Inicio do século XX o mundo estava sobre o impacto causado pela bela época, com os países se desenvolvendo tecnologicamente, com a evolução cientifica o homem acreditava estar protegido e sentimento de progresso dominava, até que as conseqüências desse progresso começaram vir à tona, e o rumo da humanidade mudou com as duas grandes guerras mundiais.
    No Brasil o contexto das duas primeiras décadas do século XX, onde o cenário cultural brasileiro seguia um modelo tradicionalista e permaneciam ainda muito presos ao academicismo e às influências francesas, onde, a partir de então, alguns jovens da cidade de São Paulo, intelectuais e artistas começam a sentir aos poucos a necessidade de uma atualização das artes, e ao mesmo tempo em que buscavam uma identidade nacional, através do retorno às raízes culturais do país.
    Estes anseios de modernização e de nacionalismo foram de certa forma, desencadeados pela Primeira Guerra e pela proximidade dos festejos do primeiro centenário da Independência, e, além disso, as informações fragmentadas sobre as vanguardas vindas da Europa vão contribuir para com esta necessidade de renovação. Considerada um dos principais eventos da História da arte no Brasil, a Semana de 22 foi o ponto alto da insatisfação da população e dos intelectuais da época com a cultura vigente em nosso país, foi também, a explosão de idéias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX, neste contexto em que se encontrava nosso país, os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão, e ainda, a reafirmação de busca de uma arte verdadeiramente brasileira, marcando assim a emergência do Modernismo Brasileiro, onde o intuito principal da Semana de Arte Moderna era divulgar uma nova geração de artistas, escritores e intelectuais que buscavam a renovação da arte brasileira.

    Considera-se que a semana de arte moderna foi um marco inicial do movimento modernista brasileiro. Perante os ideais modernistas se tinha a necessidade de se romper com algumas normas. No campo da literatura não foi diferente, perante isso no decorrer do trabalho será feita a analise da literatura modernista e se essa ruptura realmente deu certo. Outro ponto a ser esclarecido é qual era o papel da literatura modernista no meio social, qual era seu papel na política quais eram os ideais dos literatos modernistas.
    Já ficou explicito que vários fatores contribuíram para que essa ruptura ocorresse por meio deste trabalho se explicitado como estava o contexto mundial e o contexto brasileiro. Como viviam os brasileiros, como o campo político estava e qual foi a reação por parte da sociedade perante essa ruptura, e no que os modernistas contribuíram para com a sociedade brasileira, a literatura nesta época expressava o que? Quais eram as finalidades dos literários modernistas? E os mesmo conseguiram mudanças intelectuais? O presente trabalho tem por objetivo apresentar a sociedade brasileira da década de 1920 por meio da Literatura modernista. Fazer por meio da união da História e da Literatura um novo modo de ver o processo histórico. Também mostrar a melhor forma de se trabalhar a Historia e a Literatura na sala de aula.
    Justifica-se este trabalho pela necessidade de novas metodologias no trabalho em sala de aula e também pelo motivo que a literatura mesmo sendo uma arte sempre expressou em seus versos e escritos a sociedade de cada literato, pois embora não tenha um compromisso com a verdade não deixa de ter uma subjetividade em suas linhas que mostram as marca de um período e dos eventos que no mesmo ocorreu. Outro fator é que a Literatura é uma das fontes para o historiador entender uma determinada sociedade e com isso há a necessidade de se estabelecer uma metodologia adequada para este trabalho...
    Anteriormente ao modernismo tinha-se o Parnasianismo onde Olavo Bilac fez parte dessa escola literária que tinha a preocupação formal.
Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Altevvir de Souza Nascimento, Jussara Pereira da Silva, Rodrigo Rossi Teixeira, Taciani Carolini Cordibelli e Vanessa Tiemi Neguishi.
Trabalho completo: http://4shared.com/office/GDgNgRJA/HISTORIA_E_LITERATURA_-_TRABAL.html? 

PSICANÁLISE E NAZISMO: PROPAGANDA E MEMÓRIAS

    O presente trabalho tem como objetivo a construção e o pensamento de um mini-curso de História que pudesse trabalhar o Nazismo longe das visões reducionistas que geralmente expõe a ascensão desse regime totalitário diante de uma sucessão de fatos que acabam por culminar no genocídio de minorias étnico-religiosas, deficientes, homossexuais e opositores políticos do regime. Dessa forma, buscou-se privilegiar a ―propaganda‖ e a ―memória‖ como alicerces na exposição desse conteúdo. 
    Nossa escolha justifica-se por considerarmos a ocorrência nazista um acontecimento que marcou sua época, promoveu mudanças na ordem mundial até então estabelecida e deixou como herança o medo do terror e a constante disputa pelas memórias, que devem ser trabalhadas de forma a não disseminar preconceitos e promover a intolerância. Um outro motivo está relacionado ao fato do tema ser motivo de debates até hoje, despertando a curiosidade dos mais jovens que ouvem falar sobre o Holocausto, mas não compreendem o contexto em que ele está inserido. 
    No entanto, é no ―caráter pedagógico‖, imprescindível à instauração dos regimes totalitários, muitas vezes ―mascarados‖ por sentimentos nacionalistas, que pretendemos dar ênfase; nas manipulações atuais exercidas pelos grupos governamentais e em diversas esferas do cotidiano (mídia, corporações, religião, etc). Nesse sentido, a propaganda nazista permanece como um tema de fundamental importância na atualidade. Diante à evidência de que suas estratégias e métodos perpassam a história e se instalam em nossa sociedade, alterando valores e suprimindo liberdades, objetiva-se neste estudo compreender o como e o por que, deste instrumento de dominação e perpetuação de um regime totalitário se estenderem à contemporaneidade. Dessa forma, constitui-se em uma reflexão acerca da possível existência de tendências de propagandas totalitárias na atualidade. Para tanto, trataremos da implantação da propaganda como instrumento político de dominação das massas, bem como a utilização dos veículos tecnológicos de difusão dispostos naquela época.
    No que tange a Psicanálise, buscar-se-á estabelecer um intercâmbio dos métodos, objetivos e modelos que determinam as maneiras de escrever a história, procurando, sempre que oportuno, correlacioná-la com a construção da propaganda nazista e a construção da memória pelos diversos grupos sociais envolvidos nos acontecimentos após a derrocada do regime nazista.

Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Alexandre Schwarzenegger Dos Santos Valério, Alessandra Marzolla Cazita, Caroline Martins Magiolo, Danilo De Souza Torregrossa, Nayara Fernanda Leme Lago, Richerly Moreira Casini


ASPECTOS DA TRASFORMAÇÃO DO CAPITAL E DO TRABALHO NO BRASIL COLONIAL NO FINAL DO SÉCULO XX.

O presente projeto pretende discutir de maneira breve o trabalho escravo e o capital na região sudeste do Brasil, como sugere o titulo, dando ênfase na escravidão, imigração, agricultura cafeeira e na industrialização, no período do final do século XIX ao início do século XX. Como nosso objetivo é que este trabalho sirva para que outros professores de ensino médio possam utilizá-lo, ao final de cada tópico poderá ser encontrado um plano de aula referente ao conteúdo do capitulo, exceto o capitulo quatro, já que seu conteúdo será trabalhado no plano de aula juntamente com o capitulo três, por se tratarem de assuntos semelhantes.
O primeiro capítulo trabalha a trajetória do trabalho no Brasil desde o processo de abolição da escravidão até a busca por mão de obra necessária para a substituição do escravo. Apresentamos também o contexto histórico do Brasil na segunda metade do século XIX e início do XX, onde a expansão territorial se desenvolvia pelo avanço da cafeicultura e desbravamento de locais para instalação das lavouras, sendo imprescindível o uso de braços para trabalhar nestas lavouras. O Brasil devido a vários fatores, não reunia condições de fornecer os trabalhadores necessários para tal, tendo buscado uma nova alternativa para a resolução desta questão: a busca por trabalhadores estrangeiros, os quais por sua condição social em seu país de origem não se furtaram a cruzar o Atlântico em busca de novas oportunidades de sobrevivência.
No segundo capítulo relata a escravidão africana que teve início com a produção canavieira na primeira metade do século XVI, o cultivo de café chegou ao Brasil somente no início do século XVIII, trazendo com ele meios para fortalecer uma economia que estava em crise,
Com o incentivo do governo Imperial, muitos fazendeiros brasileiros adotaram a plantio do café utilizando a exploração do trabalho escravo para tornar possível a produção de grandes excedentes e uma enorme acumulação de riquezas.
A partir do final da década de 1860, a industrialização brasileira foi estimulada pela instalação das ferrovias que ligavam as cidades portuárias por onde o café era exportado, facilitando o escoamento da produção e diminuiu os custos do transporte. A expansão cafeeira e a industrialização são dois estágios da transição capitalista no Brasil.
O terceiro e o quarto capitulo abrange o fenômeno da imigração no Brasil, que teve como ápice o período que vai de 1870 a 1927, devido abolição da escravatura e o grande desenvolvimento do setor cafeeiro, principalmente em São Paulo.
Desta maneira, houve por parte do governo um grande incentivo para vinda de imigrantes para o Brasil, principalmente italianos, pelo fato destes serem católicos e não possuírem um sentimento de identidade para com sua terra-mãe assimilando melhor a nossa cultura.
Atribui-se a todos os imigrantes um perfil que foi o do imigrante italiano,passando todos pela mesma trajetória no Brasil, por isso é de extrema importância relatar a diferença desse imigrantes pois eles diferenciaram-se uns dos outros.
A partir de 1905 a imigração espanhola passou a ser a mais numerosa em São Paulo isso é de extrema importância essa comparação entre imigrantes Italianos e Espanhóis pois eles se destacaram no trabalho nas fazendas de café em São Paulo.
Os imigrantes espanhóis não obteve as mesmas condições que os imigrantes italianos, pois os acabaram repondo a força do trabalho italiano, que estavam abandonando o Brasil. Esses imigrantes espanhóis destinaram-se aos cafezais das novas zonas cafeeiras de São Paulo, lugares de terras não férteis, o que provocou um empobrecimento dos camponeses espanhóis.
O quinto capitulo trabalha a questão da carteira de trabalho desde sua criação quando o presidente da República, Marechal Deodoro da Fonseca assinou um decreto que autorizava o ministro Cesário Alvim de que começassem a registrarem os trabalhadores em livros. Pelo Decreto nº. 22.035, de 29 de outubro de 1932, a Carteira de Trabalho e Previdência Social tornou-se documento obrigatório para toda pessoa que venha a prestar algum tipo de serviço a outra pessoa, seja na indústria, no comércio, na agricultura, na pecuária ou mesmo de natureza doméstica.
E, por fim, o último capítulo apresenta o embasamento metodológico para este trabalho e seus referentes planos de aula, levando em conta a importância de saber trabalhar com as fontes. Para este capitulo foram utilizados três livros como base, são eles: Por uma história prazerosa e conseqüente. (2007). Pensar a história. Pensar seu ensino. (2005); O mundo do trabalho em imagens: a fotografia como fonte histórica.
Deste modo, espera-se que a leitura deste trabalho possa fornecer informações e subsídios, no caso os planos de aula, para que outros professores possam utilizá-lo. Desejamos a todos uma boa leitura!

Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Agnaldo Piassa Mazzo Danielle Krislaine  Daniele Frediani  Jeferson Da Luz Bonifácio  Natielly Karoline Faeda  Rodinaldo Jesus Da Silva.





AS HISTÓRIAS DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA E ESPANHOLA

    Esse planejamento se refere ao ciclo de aulas sobre Aproximações entre as histórias da colonização portuguesa e espanhola que esta muito imbricada na discussão sobre um campo mui próximo ao nosso oficio: a antropologia. Nesse sentido na primeira aula faremos um debate a cerca da Historia Cultural e começaremos nossos estudos sobre o tema acima citado em torno dos conceitos de colônia de povoamento e de exploração, para que assim possamos observar que povoar e explorar não são contrários um ao outro. Discorreremos sobre o processo em que se deu a colonização. Já no segundo dia de aula faremos uma exposição acerca da violência com que os europeus utilizaram no momento da colonização o que sucedeu com a extinção de algumas tribos e a vivencia e convivência das culturas que deixou legados para a época contemporânea. No terceiro dia de aula faremos um relato sobre Memória e o sepultamento de Cortés e ainda faremos um debate do século XX, pois sempre se faz necessário uma consciência histórica, ou seja, observar através do que foi vivido há séculos para que possamos entender o hoje e mostrar aos alunos não só o que sucedeu na história, mas dar-lhes sustentáculos de eles se enxergarem como agentes históricos e responsáveis pelo que ocorre no meio social. No ultimo dia vamos fazer uma discussão sobre O que sabemos sobre o trabalho escravo? Como alguém se torna escravo? Como foi trazido ao Brasil? Por que não foge ou se revolta? O que a escravidão, ao longo de 388 anos, produziu em relação à noção de trabalho no Brasil? Todo o planejamento se da no sentido de valorizar as culturas e mostrar que não se pode observar a historia apenas vista sob os aspectos e observações dos homens “brancos”.
Trabalho apresentado pelas acadêmicas: Ana Paula Batista, Bruna Martins Monteiro e Sandra Mara Xavier Gonçalves.
Trabalho completo: http://www.4shared.com/office/pBGNO0dZ/As_Histrias_da_Colonizao_Portu.html?


O OLHAR DA IMPRENSA SOBRE A MARCHA DOS CEM MIL

    O presente trabalho propõe uma pesquisa sobre os atos do Movimento Estudantil no primeiro semestre de 1968, período que incitou os estudantes a lutar de forma mais direta contra o governo que havia prometido uma redemocratização do Brasil, porém foi na contramão de seus discursos instaurando o Ato Inconstitucional nº.5. O objetivo dessa pesquisa é chegar até a Marcha dos Cem Mil para fazer uma relação de como foi retratada pela imprensa da época e comparar com o livro de Maria Ribeiro do Valle “1968: Dialogo é a violência: Movimento Estudantil e ditadura militar no Brasil” que foi referencia no Brasil na questão dos estudos sobre a relação tumultuada do Movimento Estudantil com o governo vigente.
Em primeiro momento será trabalhado os movimentos estudantis ocorridos no ano de 1968 em âmbito mundial, especificando que no Brasil ocorreu devido ao golpe militar de 1964. Dando seqüência será mostrado como a morte do estudante Edson Luis foi relevante para o movimento ganhar mais força. Após isso os estudantes se armam e vão a luta, com isso ocorre o choque com os policias causando a conhecida “Sexta-feira Sangrenta” que deu o pontapé inicial para a “Marcha dos Cem Mil”.
    É necessária ao abordar a marcha dos cem mil fazer uma breve discussão sobre a intervenção do movimento estudantil na passeata e sua atividade no ano de 19681, lembrando que o contexto de luta contra totalitarismo foi a causa de estudantes de todas as partes do mundo na mesma época.

    A morte de Che em 19672 abalou muitas pessoas e intelectuais ligados a movimentos de esquerda, a guerra no Vietnã, tudo isso foi alimentando um sentimento de “revolta” dentro dos corações daqueles comprometidos com a paz e a democracia. Algumas pessoas optaram pelas armas mais tarde.
    A marcha dos cem mil nesse contexto se torna uma das ultimas manifestações de caráter pacifico antes do endurecimento do regime e o movimento estudantil também ganha visibilidade durante o mesmo período apesar de a marcha não ser composta só por estudantes. O intuito é demonstrar como esse movimento se articulou e como ele era mostrado pela imprensa da época.
    Quanto à marcha em si, trabalhará como a imprensa retratou, com importância e passividade. Foi manchete em vários jornais em âmbito nacional, mas para esse trabalho será selecionado duas reportagens uma da Folha de São Paulo e do Jornal da Ultima Hora, edição do dia 27 de junho, justificados pelo grande circulação. Não será uma analise profunda de discurso, e sim como foi demonstrado para a sociedade leitora o que foi a “Marcha dos Cem Mil”.
    As regências foram articuladas pensando em um mês contando quatro aulas, portanto os planos de aula estão especificando o que está contido no debate historiográfico sobre cada tópico que será abordado. A perspectiva educacional tomada foi a da Aprendizagem Significativa Crítica com o autor Marco Antonio Moreira por compreender que está seja muito relevante não só para a escola em si, mas especificamente o ensino de História que trata de ações e consequências, é interessante que os alunos compreendam como as ações de pessoas de outro época tem influencia em nosso cotidiano.
Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Aline Doria da Silva, Anna Lucia Botelho de Moraes, Daiane Ramalho Araujo, Franciene de Oliveira Malaquias, Lucas Batista, Lucas Fermino Rosin da Silva e Rooger Jhulyan dos Santos.




terça-feira, 26 de junho de 2012


IMPRENSA: A CULTURA A SERVIÇO DA UNIDADE NACIONAL



   O planejamento elaborado é referente a quatro aulas da disciplina de história para ser aplicada em sala de aula no 3º ano do ensino médio no Instituto Educacional Paranaense da cidade de Andirá - PR. O tema a ser abordado se refere ao período implantado no Brasil intitulado de Estado Novo que se inicia no ano de 1937 até 1945. As aulas serão distribuídas com subtítulos abrangendo as transformações ocorridas no país, mais expressivamente no que diz respeito à imprensa e a censura inserida em um contexto cultural do mesmo.

    A primeira aula a ser exposta deverá necessariamente tratar do contexto internacional da década de 1930 que levou a muitas transformações no mundo todo, afetando os países em maior ou menor grau, tanto no campo econômico, político, quanto no cultural. No Brasil, essas transformações contribuiu para o primeiro governo provisório de Getulio Vargas, e anos mais tarde, ainda nesse mesmo contexto de mudanças se realiza o golpe de Estado pelo já então presidente. Após o golpe de Estado, mudanças foram realizadas no país, tanto no campo econômico, político e cultural devido aos poderes adquiridos pelo governo. Nesse sentido, todo investimento proposto estava atrelado efetivamente a repressão e a censura. Assim ambos, caminhavam lado a lado.
    No segundo momento abordaremos a imprensa, a qual foi utilizada pelo regime nos seus mais diversos seguimentos para disseminar sua ideologia com o propósito de legitimação do novo regime institucionalizado. Desse modo, buscar uma compreensão da “renascença cultural”, conceito produzido nesse período que visava transformações culturais no país imbuído de sentido modernizador, porém, necessariamente tratar do cercamento cultural produzido pelo regime que foi de extrema importância para o mesmo.
    Na sequencia, ou mais propriamente na exposição da terceira aula, a imprensa radiofônica como principal meio de difusão da ideologia do Estado Novo, pois o rádio foi o meio mais propicio e acessível encontrado pelo governo para chegar a toda estratificação da sociedade, pois o mesmo, além de fazer parte do cotidiano da elite, com seu desenvolvimento produzido pelo regime passou a alcançar também a classe popular do país. Ligado a essas transformações a implantação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que incentivava, porém ao mesmo tempo controlava e também exercia a censura. Os meios de comunicação somente produziam imagem "generosa" de Getúlio Vargas, pois, pressão e repressão colocava os interesses nacionais acima do progresso cultural do povo brasileiro.
    Para finalizar, a utilização e controle da propaganda no Estado Novo que objetivou a construção de um Estado central, popularizando a imagem do líder nacional e vetando qualquer crítica negativa ao regime, e, além disso, provocou o fim de vários estabelecimentos ligados a informação.
Trabalho apresentado pelas acadêmicas: Angélica Gama Rodrigues, Angélica Tamirez Zanin, Fernanda Ferreira Fernandes e Vanilde C.S Barboza Ferraz.
Link do trabalho completo: http://www.4shared.com/office/zLHIC9Fa/IMPRENSA_A_CULTURA_A_SERVIO_DA.html?