sábado, 7 de julho de 2012

A SEMANA DE ARTE MODERNA DE 22

    Este presente trabalho trata-se da Semana da Arte Moderna de 22, consideradas como um dos principais movimentos da História cultural brasileira. Em aspectos relacionados ao cenário cultural brasileiro que no começo do século XX, seguia um modelo tradicional e com várias influências francesas.
    A História cultural nos traz uma bagagem para entender esse evento, pois trata de um movimento cultural envolvendo várias questões da época. Para dar um melhor foco utilizaremos em nosso trabalho alguns historiadores da História cultural que nos apontam uma grande relação com a Literatura entre eles estão Roger Chartier, Do Códige ao monitor, 1994, Roger Chartier, O mundo como representação, André Joanilho, História cultural, linguagem e cultura de massa. Eles ajudam a entender que embora sejam matérias, conceitos distintos, a Literatura e a História se completam, e que a Literatura faz história e a história é literária, e que ambas define na sociedade, formando-se distribuídas e consumidas.
    As aulas serão distribuídas com o objetivo de mostrar para os alunos sobre o impacto desse movimento, que marcou uma nova fase, a do Modernismo e algumas questões, que apresentaram sobre movimentos e autores caracterizados como “Pré- Modernista”, e que muitos influenciados pelas vanguardas européias, já previam esse movimento que não fora muito aceito na época e que causou grandes agitações no século XX o que se daria “O Movimento da semana da Arte Moderna”.
    Assim esse conteúdo será apresentado através de alguns recortes, para entender sobre a importância da Literatura no movimento. O contexto Cultural da Semana da arte moderna e o foco principal são o da cultura do país naquele momento em relação aos aspectos da arte, o da música e principalmente o da literatura, buscando mostrar quais eram os objetivos da nova geração de artistas e a situação social em que o Brasil se encontrava naquele momento.

     O movimento da Semana da Arte moderna, que se realizaram nos dias 13 a 18 de fevereiro de 1922, no Teatro municipal de São Paulo, mostrando sobre as culturas apresentadas durante a semana, as vanguardas artísticas européias os valores estéticos e sobre as obras literárias, juntamente com os autores que fizeram parte do movimento. Será feita uma abordagem sobre Os principais Literários da Semana da Arte moderna, sendo eles Manoel Bandeira, Graça Aranha, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, buscando mostrar suas obras e influências durante a semana.
    E para finalizar o movimento da semana deixou heranças na História cultural brasileira, mostrando que a partir do movimento da Semana da Arte Moderna de 22, Surgiram vários outros movimentos.
    E dessa forma o objetivo será o de entender a importância do movimento da Semana da Arte Moderna, como um dos principais movimentos que marcam o modernismo e a História Cultural brasileira através das manifestações ocorridas no século XX, justamente com manifestações que vieram á ocorrer mais adiante.
  É de extrema importância trabalhar com esse movimento, pois deve- se conhecer e entender sobre questões que marcaram a modernidade e depois do movimento que teve grande influencia nas obras literárias, juntamente com a História cultural e a Literatura brasileira.
Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Franciele Rocha dos Santos, Rodrigo da Silva e Vanilda de Oliveira Fernandes
 Trabalho completo: http://www.4shared.com/office/reecoeHS/HIST_LITERATURA.html?



HISTÓRIA INTELECTUAL E ILUMINISMO: UMA DISCUSSÃO SOBRE SOCIEDADE, RELIGIÃO E POLÍTICA ATRAVÉS DE ROUSSEAU, VOLTAIRE E MONTESQUIEU

    A historiografia vem passando por grandes mudanças desde fins do século XX, principalmente no que diz respeito ao estudo do sujeito na História, seu papel agente ou passivo o qual desempenha. Tais mudanças fazem com que os intelectuais voltem a ocupar um importante posto nos estudos históricos, os quais os tomam como objeto de estudo. Recentemente, novos temas aparecem procurando novas concepções teórico-metodológicas que tentam dar suporte a essa ampliação temática.
    A História Intelectual resulta dessas mudanças que estão ocorrendo na historiografia propondo novos temas, ou, ao menos, fornecendo elementos para uma nova abordagem de temas já muito discutidos. Esta categoria da História apresenta, porém, problemas quanto a sua definição, pois ainda não há “fronteiras” bem definidas, sendo um campo de pesquisa relativamente recente até mesmo na França e seus temas e métodos de abordagem ainda estão por serem fixados, ou seja, é um campo de estudos marcado pela procura de uma verdadeira identidade e pela indeterminação de seus objetos; e problemas quanto sua atuação na historiografia brasileira.
    É importante ressaltar que o termo “intelectual” foi usado pela primeira vez na França do século XIX, durante o caso Dreyfus. Por intelectuais pode se designar todos aqueles indivíduos – os quais possuem certa notoriedade - que exercem atividades relacionadas à produção e/ou transmissão de conhecimentos e valores que intervém no debate público, em nome de princípios políticos e morais. Pode-se observar nessa citação o que é entendido por intelectual:
 ...o intelectual por excelência é aquele indivíduo que tem um posicionamento ideológico definido, o qual torna público a partir do engajamento em atividades políticas...também é dotado de um elevado senso crítico adquirido mediante o contato com o conhecimento, participação em reuniões, debates e discussão política que o predispõe a assumir um posicionamento crítico diante da realidade social (CANCIAN, 2009).
Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Deborah Junqueira, Guilherme Augusto Martins Eufrosino, Ivan Faria Evangelista, João Paulo da Silva e Sérgio Sanguini.
Trabalho completo: http://www.4shared.com/office/Qopt6au3/HISTRIA_INTELECTUAL_E_ILUMINIS.html?


quarta-feira, 4 de julho de 2012

TORTURA NA DITADURA CIVIL-MILITAR

    Este trabalho foi elaborado para suprir de forma modesta alguns aspectos teóricos, metodológicos para se obter uma práxis especificamente para aulas no Ensino Médio sendo assim aplicável no 3º ano pois se fala sobre a Ditadura Civil-Militar ocorrida seu inicio nos anos de 1964 e tendo o como seu termino em 1985.
    Sendo assim este trabalho tem como objetivo mesmo de caráter mínimo auxiliar no planejamento das aulas sobre a Ditadura e principalmente sobre o flagelo sofrido por aqueles que lutaram pela Democracia Livre e foram reprimidos pelos militares e seus companheiros de ideais conservadores.
Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Karine Helena Milanesi, Mauricio Paulo da Silva, Geraldo Silveira Leal.
Trabalho completo: http://www.4shared.com/office/U70RAtAF/planejamento_do_carreri.html?

HISTÓRIA E CORPO: ESTUDO SOBRE SEXUALIDADE E PLURALIDADE CULTURAL NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970 A PARTIR DOS TEMAS TRANSVERSAIS

    As referências dadas à forma, às eficácias e funcionamentos do corpo, mudam no decorrer do tempo. Suas representações se deslocam de tal maneira que, algumas vezes, vêem-se completamente transformadas: o controle do peso corporal, por exemplo, os cuidados com a constituição orgânica, a hierarquia concedida ao aspecto físico, os índices de alerta aos males; os padrões estéticos atuais não são aqueles do passado.
    Um olhar mais profundo revela como a diversidade dos territórios do corpo é abundante no seio de cada cultura e de cada época: a competência do ortopedista não é comparável à do artista, do mesmo modo que a prática do esportista não é a do mímico ou do ator. Mecânica, energia, expressão e sensibilidade se repartem numa multiplicidade de corpos, cada qual em sua singularidade, com seus saberes, seus imaginários, seus domínios, até mesmo seus objetos.
    O corpo, dentro deste quadro preciso de um intercâmbio específico e relacional, tornou-se, assim, um objeto suscetível de esclarecer um mundo.
    Uma breve trajetória do corpo e seus significados na História:
Tempos primitivos: Na pré-história, iniciou-se a grande diversidade do vestir e da beleza, desde peles de urso, de mamute, ou de raposa para os desafortunados. No período neolítico começou a necessidade dos adornos, fabricaram-se bijuterias com materiais de diversas proveniências, ossos, sementes, pedras... Começaram a surgir tatuagens a fogo. O prazer do adorno do corpo era tão grande que as dificuldades das técnicas faziam com que muita gente sucumbisse. Na arte paleolítica o nu estava fortemente vinculado ao culto à fertilidade, como se pode apreciar na representação do corpo humano feminino —as chamadas “venus”—, geralmente de formas algo obesas, com peitos generosos e abultadas cadeiras.
  Antiguidade oriental: Na mesopotâmia a importância do corpo resumia-se à mulher. Os egípcios, chamados os SUMPTUOSOS NUS começaram a usar o luxo das transparências nas classes altas, as classes baixas preferiram destapar-se e cobrir somente as partes sexuais. Os fenícios tiveram grande importância na história do corpo e da moda e a sua chegada equivaleu no tempo ao último figurino de Paris agora, e a sua importância ainda foi maior com a descoberta do alfabeto que foi enriquecendo o espírito e dando outro valor ao corpo.
    No Egito a nudez era vista com naturalidade, e abunda em representações de cenas cortesãs, especialmente em danças e cenas de festas e celebrações. Mas também fica patente nos temas religiosos, e muitos dos seus deuses representados em forma antropomórfica aparecem nus ou semidespidos em estátuas e pinturas murais.
    Grécia antiga: Com os gregos era dada a maior importância à beleza física, o que queriam era mostrar o corpo o mais despido possível para que lhes fizessem uma estátua, este pensamento não os ligava muito ao traje, deixou-lhes mais tempo para pensar e aí surgiram os grandes filósofos. Houve uma associação continua do corpo ao espírito e começaram-se a criar vestuários baseados na imaginação como as vestes dos Deuses no Olimpo, os uniformes militares, as túnicas tipo colcha.
    Roma antiga: Começou a haver uma moda quase universal da preparação lúdica do corpo nos trajes sumptuosos, nas galas e foram criados fardas e calças, os exércitos apresentavam grande magestosidade nos uniformes. Simultaneamente e após estas civilizações houveram grandes evoluções do traje ao lúdico como o aparecimento do banho.
    Idade média: A idade média aparece-nos como um período de grande desenvolvimento das fantasias para pôr na cabeça, dos sapatos muito elaborados, dos chapéus. Le Goff (1967, p. 440), que a "civilização medieval é a civilização do gesto".
     Renascimento: Começa a haver moda masculina, as calças a moldar o corpo. Moda que se alargou por 4 séculos. É também de referenciar aqui a moda feminina que com o estudo da anatomia, médicos e artistas puseram em moda a confecção de vestidos de acordo com a ciência e a arte (mostrando a anatomia do corpo e associando-o à arte, o que veio pôr os homens agradavelmente surpreendidos e veio dar à dinâmica do corpo outra vivacidade.

    Idade moderna: A Idade Moderna trouxe-nos os encantos da “Dolce Vita” Os árabes usavam o nu pintado para servirem de prazer nas grandes ceias, os persas com uma tendência para o maravilhoso com a Sherazade e tudo o que daí nos chegou até hoje, os haréns onde os prazeres do corpo eram altamente absorventes…Também a influência dos estilos rócocó, Belle Époque...influenciou bastante o lúdico e os sentidos estéticos.
    Século 20:
   Anos 60: assistimos ao grande BOOM dos anos 60 com os movimentos de libertação centrados no corpo, as mulheres queimavam soutiens, exibiam-se o mais desnudadas possível e reclamavam prazeres até então só atribuídos aos homens
    Anos 80: o corpo lúdico foi explorado através da ideia de exibição, de marketing, de imagem, custe o que custar o corpo valeu pelo enfeite, pela roupa, o ouro nas mulheres e até nos homens, os excessos, enfim uma catadupa de coisas que valorizassem exteriormente como se fatidicamente se tivesse de chegar MUITO BONITO em apogeu ao fim do século. Este corpo e este lúdico que apareceu agora aqui desligado, e quase só social e anatómico é feito de alavancas ósseas articuladas pelas forças musculares, orientadas pelo cérebro e tem sido nestas últimas décadas objecto de grandes estudos.
    Para ser tomado como objeto de estudo das ciências sociais, o corpo deve ser entendido como um elemento dinâmico, mutável e inscrito na história das sociedades. Esta mesma compreensão também pode ser aplicada aos diferentes usos do corpo, que relacionados a um contexto social e histórico específico podem evidenciar traços importantes para a compreensão de dada sociedade.
    Norbert Elias (1993; 1994) salienta que o modelo de relações humanas desenvolvido ao longo da modernidade refletiu no domínio das emoções e do inconsciente por intermédio da razão, o que marcou os corpos dos indivíduos. Assim, o processo civilizador impôs padrões de comportamento que tiveram significativas conseqüências sobre os corpos.
    Os discursos de verdade nascentes com o período moderno, tais como a medicina e a psiquiatria, mostraram-se como um tipo de poder não apenas controlador dos processos humanos, mas também norteadores dos usos dos corpos (Foucault, 1989). Sobre estes foram produzidos saberes, hábitos, mecanismos de controle que sobre os corpos de mulheres manifestaram-se de forma ainda mais evidente.
    A construção social do corpo de está comumente relacionada com as diferenças de gênero e as possíveis configurações de sexualidade. No que concerne aos corpos de mulheres, lembramos da afirmação de Michelle Perrot (2005, p. 447) “O corpo está no centro de toda relação de poder. Mas o corpo das mulheres é o centro, de maneira imediata e específica”, o que torna os modos das mulheres com relação aos seus corpos – vestimentas, gestos, fala, belezas etc. – alvos de “[...] uma perpétua suspeita”.
    No inicio do século XX inicia-se a moda da mulher magra Mary del Priore.
Já na década de 1980, o antropólogo Gilberto Freyre, como sempre de forma pioneira e polêmica, buscou pensar o corpo da mulher brasileira e suas transformações. No livro “Modos de Homem, modas de mulher” (1987), Freyre afirmava que:
Pode-se dizer da mulher que tende a ser, quanto a modas para seus vestidos, seus sapatos, seus penteados, um tanto maria-vai-com-as-outras. Portanto, a corresponder ao que a moda tem de uniformizante. Mas é da argúcia feminina a iniciativa de reagir contra essa uniformização absoluta, de acordo com características pessoais que não se ajustem a imposições de uma moda disto ou daquilo. Neste particular, é preciso reconhecer-se, na brasileira morena, o direito de repudiar modas norte-européias destinadas a mulheres louras e alvas. (p.33).
    Gilberto Freyre apontava como modelo de beleza da brasileira a atriz Sônia Braga: baixa, pele morena, cabelos negros, longos e crespos, cintura fina, bunda (“ancas”) grande, peitos pequenos. Dizia, com certo tom de crítica, que esse modelo de corpo e beleza brasileiros estavam sofrendo um “impacto norte-europeizante ou albinizante”, ou ainda “ianque”, com o sucesso de belas mulheres como Vera Fischer: alta, alva, loira, cabelos lisos (“arianamente lisos”, como dizia Freyre), com um corpo menos arredondado.
    No primeiro capítulo deste trabalho abordaremos as novas diretrizes curriculares para o ensino de História, mais especificamente nos aprofundaremos nas propostas de transversalidade que o autor José Alves de Freitas Neto nos traz.
    A fragmentação dos conteúdos, dos horários e da estrutura burocrática das escolas dificultou o aspecto investigativo e explorador da realidade que cerca o estudante e o professor.
   Como superar esse problema? A resposta é plural e deve ser encontrada na prática e na realidade de cada educador. No entanto, desde 1995, os professores brasileiros têm convivido com a proposta de transversalidade, atrelada aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).
   Também trazemos a abordagem de dois temas transversais que utilizamos nas nossas propostas e planos de aula.
   No segundo, quarto e quinto capítulos abordaremos as teorias e as aulas sobre o tema orientação sexual.
   No terceiro capítulo a deficiência física aparece com conteúdo do tema pluralidade cultural.
   Nos dois últimos capítulos será abordado o tema uma revolução cultural através dos movimentos sociais.
Trabalho apresentado pelos acadêmicos: Amanda Zava, José Antonio Gonçalves Caetano, Natalia Saque Ribeiro, Pâmela Gonzaga, Rafaéla Faria de Paula, Rafael Carlos Oliveira e Renan Dias Gonçalves.
Trabalho completo: http://www.4shared.com/office/50KJDdZG/HISTRIA_E_CORPO_ESTUDO_SOBRE_S.html?